Quando o feeling custa caro: o custo oculto das decisões no agronegócio
09 Jun 2025
Você e sua empresa já falam a língua dos dados? Assim como saber uma língua estrangeira ou conseguir ler e interpretar textos, a alfabetização dos dados é uma competência cada vez mais exigida no mercado.
Segundo o Índice de Alfabetização de Dados da Qlik – empresa de tecnologia parceira da BRID, apenas 24% dos tomadores de decisão de negócios estão confiantes em sua capacidade de usar dados.
A alfabetização de dados é a capacidade de ler, trabalhar, analisar e se comunicar com dados. É uma competência que capacita funcionários de todos os níveis a fazer as perguntas certas sobre dados, desenvolver conhecimento, tomar decisões e comunicar o significado a outras pessoas.
A maioria das empresas do agronegócio está lidando com uma quantidade enorme de dados. Como já falamos em outro artigo, o agronegócio se desenvolveu muito devido à transformação digital nos últimos tempos. E isso levou as empresas a terem necessidade de utilizar os dados no dia a dia. Porém a baixa alfabetização de dados é um empecilho para que muitas equipes possam progredir e desenvolver essa transformação digital na empresa como um todo.
Alfabetização de dados consiste na compreensão de fontes de dados e construções, métodos e técnicas em que se aplicam os dados. Também pode se definir pela capacidade de ler, escrever e comunicar dados dentro dos contextos.
Os dados são todos números, métricas e registros coletados e armazenados em uma empresa.
É possível crescer sem ter alfabetização de dados? Sim, é possível. Porém, as empresas alfabetizadas são capazes de crescer muito mais rapidamente e com maior eficiência do que àquelas que não possuem.
Após a transformação digital dentro da empresa, na qual tratamos nesse artigo aqui, é comum a organização ter dificuldades com a alfabetização dos dados, mas reforçamos que esse processo é fundamental para qualquer empresa.
Uma organização orientada por dados deve ter em sua cultura a mentalidade de que as decisões são tomadas por dados.
Tendências tecnológicas mais inovadoras e recentes trabalham com dados, como o caso do Business Intelligence (BI).
A alfabetização dos dados é um dos passos básicos para reforçar o estado de maturidade digital da empresa e promover a transformação digital e inovação tecnológica. Por isso, mesmo que a tecnologia seja a mais avançada dentro da corporação, se a mentalidade dos colaboradores não acompanhar essa tecnologia, de nada adianta.
Tecnologias como o BI, que combina análise empresarial com visualização e mineração de dados, voltada para ajudar empresas a tomar decisões estratégicas a partir das leituras e interpretações dos dados é muitas vezes dificultosa por parte de usuários. Nesses casos, é interessante que a gestão invista em uma consultoria especializada que auxilie no processo de interpretar e analisar os dados.
As equipes passam a cooperar mais entre si pois quem direciona são os dados, não mais opiniões pessoais, o que evita também conflitos de pontos de vistas diferentes. Também contribui para a diminuição de retrabalho e desperdício, considerando que as decisões são provenientes de fatos e não de ideias ou teorias.
De acordo com David Reis, gerente comercial da BRID, “a experiência humana é importante, o sentimento provido do conhecimento tácito resolvia partes dos problemas das empresas, mas os negócios agora são balizados de forma muito mais rápida, o que exige avanços nas decisões, além da expertise do colaborador. A excelência da assertividade tem como base a velocidade somada a assertividade e a colaboração da potencialidade dos dados”.
Os dados oferecem o que antes era raro e difícil: conhecimento. Quando atrelamos a sabedoria provida pela tecnologia aumentamos o poder estratégico de uma organização que tem respostas muito mais rápidas e corretas de seus clientes e produtos.
“Saber o perfil do cliente, sua sazonalidade de compra, seus gaps, valores, tendências de mercado e potencial de consumo dá uma direção mais precisa de como deve ser o atendimento. O mesmo se aplica aos produtos e serviços comercializados”, comenta Reis.
Com a percepção ágil da adesão por período histórico, região geográfica, público-alvo e canais de vendas, as ações são calibradas por cada percepção observada, realizando os ajustes necessários para sair na frente do mercado. Dessa forma, as ações são todas balizadas em conhecimento e não ações genéricas sem observações do que tem sido realizado.
É preciso conduzir os negócios sempre com visão de longo prazo, especialmente as demandas dos clientes e as tendências de comportamento que vão validar o atendimento ao cliente. É importante estar um passo à frente da demanda, entender o que o mercado almeja e suas dores para que o negócio consiga suprir a necessidade do mercado, ou até mesmo criar a demanda pela oferta.
Para que isso ocorra com êxito, é preciso realizar muitos investimentos e estudo. Além disso, para que não haja nenhum erro, é preciso se basear em dados e aplicar com assertividade todos os lançamentos.
Outro ponto é ajudar o cliente com informações que ele não possui. No caso do Agronegócio, onde muitas vezes se depende do cliente, é muito importante se antecipar de possíveis crises climáticas, baseados em estudos preliminares de comportamentos de diversos indicadores se precipitar a possíveis crises. Os dados podem muito bem oferecer essas tendências diversas e expor uma predição que auxiliará na tomada de decisão deixará o gestor mais claro dos riscos do negócio.
Como podemos ver, são inúmeras as vantagens de difundir a alfabetização dos dados em uma empresa. Cada vez mais as organizações, principalmente as do agronegócio, são guiadas por dados e utilizam soluções que as auxiliem nas tomadas de decisão assertivas e nos resultados dos negócios.
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