Quando o feeling custa caro: o custo oculto das decisões no agronegócio
09 Jun 2025
Não é novidade: o ano de 2024 será de grandes desafios, não só para o Brasil, mas para o mundo. Segundo o relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OECD) taxas de juros elevadas e alta inflação serão cenários presentes em todo o globo e a economia seguirá em uma recuperação lenta durante o próximo ano, esse cenário é causado principalmente pelos conflitos armados que estão ocorrendo na Europa Oriental e Oriente Médio.
A inflação global, segundo o The Economist, continua em 5%, o que causa uma certa retração no mercado. Porém, apesar do panorama global se mostrar desfavorável, existem grandes oportunidades para o Brasil nesta fase. A América Latina deve liderar a revolução verde, o que dá a chance do nosso país se tornar protagonista deste movimento, utilizando tecnologia e recursos de forma a sair na frente no quesito sustentabilidade.
Além disso, embora os efeitos do fenômeno El Niño devam abrandar até meados do próximo ano, isso deve reduzir o rendimento das colheitas na África, Ásia e América Central, essas previsões tendem a aumentar a procura por commodities o que pode alavancar nossa exportação.
Para o Brasil, segundo a OECD, a estimativa é que nosso PIB cresça modestamente, em cerca de 1,8%. Para o agro, a primeira previsão é de leve expansão de 0,4%, mas lembramos que essa previsão é bem preliminar e com base em perspectivas iniciais da Conab. A estimativa é de uma nova safra recorde, com aumento no processamento interno e nas exportações. Entre os motivos do avanço, está a rentabilidade do cultivo e a perspectiva de que a região Sul não enfrentará problemas climáticos como houve no ciclo anterior.
Para a soja, a estimativa é de que, no primeiro semestre de 2024, a saca de 60kg seja vendida por R$ 111,91. Esse panorama só mudará, segundo a Conab, se houver problemas climáticos e perdas de produtividade nos Estados Unidos, Brasil e/ou Argentina ou se a demanda dos países produtores e consumidores aumentar.
Com todo este cenário de tendências, trazemos mais alguns dados, que mostram como a falta de planejamento pode prejudicar todo o atingimento de resultados de uma empresa, além de causar confusão sobre as metas entre o time, dificultando que líderes e liderados estejam focados no mesmo objetivo.
De acordo com estudo da Harvard Business Review, 85% dos líderes passam menos de uma hora por mês discutindo planejamento estratégico, sendo que metade desses líderes não o fazem. Não é de se admirar que, este mesmo estudo mostre que 90% das empresas falham no atingimento dos alvos estratégicos.
Além disso, a pesquisa também mostra que a maioria dos colaboradores não entendem, ou não sabem qual a estratégia que sua empresa está seguindo.
Conhecer o que os consumidores desejam, planejar adequação de operação, analisar dados para decisões rápidas e fortalecer as relações comerciais são alguns dos pontos de alerta para os negócios de hoje. É preciso conhecer bem a operação para avaliar e reagir na velocidade de mercado, além disso, é necessário que todo o time esteja focado no mesmo objetivo. Agilidade e monitoramento são palavras de ordem, segundo estudo da Deloitte, os negócios precisaram de alta adaptabilidade as mudanças mercadológicas.
Essas características afetam todos os segmentos, inclusive o agronegócio, que engloba uma diversidade de atividades empresariais, que vão desde a produção até a comercialização dos mais diversos tipos de produtos.
Levando em consideração estes fatores, trouxemos um guia para te ajudar a realizar o planejamento estratégico da sua empresa de forma eficiente e te ajudar a alcançar suas metas em 2024.
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